Top 10

Top 10: Survival Horrors

Medo, sustos, sangue, monstros e fantasmas. Para quem gosta disso, Survival Horrors são o tipo de jogo ideal. Desde a época do bom e velho ... (por Unknown em 05/09/2012, via PlayStation Blast)

playstationblast_survi_01Medo, sustos, sangue, monstros e fantasmas. Para quem gosta disso, Survival Horrors são o tipo de jogo ideal. Desde a época do bom e velho PlayStation, muitos jogos do gênero foram lançados, uns bons e muitos outros outros ruins. Em constante evolução, o horror às vezes pode ir para o lado da ação, mas os fãs continuam religiosamente comprando jogos de suas franquias preferidas. Confira os melhores, levando em conta a qualidade, diversão e influência do jogo sobre o gênero e sobre o mercado de games, neste Top 10!

10. Rule of Rose (PS2)

Embora tenha recebido críticas cruéis na época de seu lançamento, Rule of Rose foi também unanimidade: sua história e a forma como ela é contada são incríveis. Jennifer é uma jovem de 19 anos que recebe um livro de histórias de um garotinho num ônibus. Sem entender nada, a desafortunada garota segue o menino até um orfanato onde ela revive lembranças terríveis. O jogo se destaca por adicionar um elemento curioso ao clima de horror: Jennifer conta com a ajuda do cachorro Brown, único amigo dela em meio às maldades praticadas pelas crianças no orfanato e uma enorme ajuda contra os monstros que surgem no local.

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9. F.E.A.R. (PS3)

fear74gz[1]Mais focado na ação que no terror, F.E.A.R. ganha pontos por criar um clima assustador em primeira pessoa. O personagem principal é membro de um esquadrão do governo americano especializado em ameaças sobrenaturais. Num ambiente bem inspirado em filmes de terror japonês, a aparição fantasmagórica de uma garotinha chamada Alma começa a ameaçar o esquadrão. Em vez de sustos, F.E.A.R. preza pela tensão constante, e o objetivo disso é conseguir manter o jogador na ponta dos pés. Medo, ao invés de sustos. A série segue firme e forte, já em seu terceiro título.

8. Siren (PS2)

Siren é um filhote de Silent Hill, literalmente. O diretor do jogo é Keiichiro Toyama, que também dirigiu o primeiro Silent Hill, e a estética é bastante parecida, com direito a imagens nebulosas e ambientes escuros. Em vez da cidade americana, no entanto, os jogadores são apresentados a uma pequena cidade no Japão e uma história bem oriental envolvendo um ritual, uma entidade demoníaca e seus respectivos servos. Além disso, a trama é contada de forma não convencional, sem ordem cronológica, apresentando a história aos poucos. Siren é tão bem sucedido em criar um ambiente de horror e desespero que pode parecer até “impossível” em alguns momentos, mas ainda merece ser jogado. Assim como suas sequências, incluindo aí o episódico Siren: Blood Curse, disponível na PSN.

7. Parasite Eve (PS)

parasite-eve-1-walkthrough-box-artwork-ps1-psn-ps3[1]Aqui vai uma escolha polêmica do Top 10. Parasite Eve é um RPG, mas até hoje gamers discutem se ele não seria de fato um survival horror. A verdade é que o jogo é tão bom que merece estar nesta lista. A luta de Aya Brea contra um inimigo invisível que é capaz de atear fogo a pessoas e transmutar seus corpos em monstros é empolgante e o fato desse inimigo morar dentro da própria protagonista também é um elemento comum no horror, e muito eficaz. Desde o segundo jogo da série, Parasite Eve afastou-se do terror e passou a focar mais a ação.

6. Série Alone In The Dark

cool-environment-in-alone-in-the-dark_1920x1440_57242[1]Embora o primeiro título não tenha sido lançado para nenhum console da Sony, Alone In The Dark tornou-se um marco do gênero survival horror. Seu estilo claustrofóbico, repleto de puzzles e com ênfase no uso inteligente dos itens ao invés do combate acabou influenciando outros grandes sucessos da história dos games. É verdade: a série hoje em dia está bem caída, mas a contribuição de Alone In The Dark para o mundo dos videogames não pode ser ignorada.

5. Clock Tower (PS)

Se Alone In The Dark ajudou a moldar o survival horror, Clock Tower foi praticamente o jogo que criou esse gênero. Nemesis perseguindo Jill Valentine pelo cenário? Isso é influência de Clock Tower, que trazia um assassino com uma tesoura gigante perseguindo sua protagonista. A ausência de uma barra de HP ou indicação precisa do estado de saúde do protagonista? Também veio de Clock Tower, que exibia essa informação através de um quadrado colorido atrás do rosto de Jennifer. A série morreu após um último jogo mal sucedido lançado em 2002 para PS2.

_dead_space_render__by_samsaga1307-d5bmrbo4. Dead Space 2 (PS3)

O jogo mais recente da lista é uma verdadeira joia do horror em tempos atuais. Como o nome indica, Dead Space 2 é ambientado no espaço, mas mantém todos os traços básicos de um survival horror: corredores apertados dando aquela sensação de claustrofobia, pouca munição, ambientes mal iluminados e um clima de tensão constante. Se o primeiro jogo já foi bem sucedido ao colocar o protagonista, Isaac Clarke, numa situação terrível, o segundo eleva isso a uma nova potência, criando um horror psicológico e mostrando que nenhum personagem poderia sair mentalmente ileso de uma experiência assim.

3. Fatal Frame 2: The Crimson Butterfly (PS2)

Já tirou alguma foto e depois viu um vulto estranho nela? A série Fatal Frame apropriou-se das lendas urbanas envolvendo espíritos captados em fotografias e apresenta uma história criativa envolvendo a Camera Obscura, que é capaz de exorcizar espíritos vingativos ao ser disparada. Sim, em Fatal Frame você não usa armas, mas tira fotos dos fantasmas. Pode parecer estranho, mas funciona magnificamente para o horror, obrigando o jogador a encarar o monstro. Some isso a um clima tenso de terror japonês e uma história tocante de amor fraternal entre duas garotas e Fatal Frame 2 é o grande representante da série neste Top 10.

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2. Resident Evil 4 (PS2)

Indiscutivelmente a franquia mais marcante do survival horror, Resident Evil vem desde os anos 90 impactando o mundo dos games. Pode parecer estranho, mas o escolhido para representar a série aqui foi Resident Evil 4, considerado por muitos o momento em que a série deixou o campo do survival horror e passou para um lado de mais ação. A verdade é que o jogo não só fez o gênero sair do ponto estagnado em que se encontrava (com câmeras fixas, cenários pré-renderizados, controles duros e inimigos repetitivos), mas também criou um novo gênero: os shooters em terceira pessoa com visão acima do ombro. Embora haja controvérsias, o game manteve o clima claustrofóbico, lançando uma quantidade enorme de inimigos contra o jogador, além das armadilhas e puzzles espalhados pelo cenário.

1. Silent Hill 2 (PS2)

SilentHill2[1]Digam o que quiserem: nenhuma franquia capturou o horror psicológico tão fielmente quanto Silent Hill. E embora o primeiro jogo seja um verdadeiro pesadelo (no bom sentido), fazendo qualquer gamer tremer de medo (novamente: medo, e não sustos baratos), é o segundo que expõe a genialidade da série. O protagonista, James, vai à cidade enevoada em busca de sua esposa falecida. Lá, ele encontra outros personagens igualmente atormentados, que projetam na cidade suas culpas. A partir daí fica claro que aquilo que estamos vendo não é a realidade da cidade, e nem a realidade que os outros personagens vivenciam. O horror de Silent Hill é mais profundo que o simples medo de ver um game over: é um horror que questiona a sanidade do protagonista e do próprio jogador. Complete isso com a genial funcionalidade de moldar o final do jogo através de pequenas ações (quanto tempo você passa ferido antes de usar itens de cura, quantas vezes examina a foto e a carta da esposa, entre outros) e você tem um dos maiores clássicos dos games e o survival horror mais amedrontador de todos.

Revisão: Bruna Lima


Escreve para o PlayStation Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original do mesmo.

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