Top 10

Top 10: Cenários históricos para futuros Assassin's Creed

Quem joga Assassin's Creed , e até mesmo quem não joga, sabe que o sucesso da franquia se deve a vários fatores, mas um em maior desta... (por Unknown em 02/05/2012, via PlayStation Blast)

Quem joga Assassin's Creed, e até mesmo quem não joga, sabe que o sucesso da franquia se deve a vários fatores, mas um em maior destaque: a mistura de eventos da História com ficção. E em todos os títulos lançados até agora esse item está presente. Assassin's Creed e as Cruzadas, ACII e a Renascença, Brotherhood e o governo dos Bórgia, Revelations e o Império Otomano e, futuramente, ACIII e a Revolução Americana. Mas o que esperar de futuros títulos da série? É o que você confere nesse Top 10.

10. Brasil Colônia


Muitos devem estar se perguntando "mas como assim, Assassin's Creed no Brasil?". Sim, pode parecer um pouco tosco à primeira vista, mas no final do século 18, nosso país foi palco de dois conflitos coloniais que marcaram a História: a Inconfidência Mineira, liderada por Tiradentes (obrigado pelo feriado), e a Conjuração Baiana, também conhecida como "Revolta dos Alfaiates", que queria abolir a escravidão e proclamar a República no Brasil. Esses dois eventos ocorreram muito próximos um do outro, com uma diferença de cerca de 10 anos. E ter um Assassin's Creed nessa época seria bom até para introduzir um protagonista negro, que não é muito comum nos jogos de hoje (não que não exista).

9. Europa Feudal


Aaah, a Europa Feudal... talvez o melhor conteúdo que nós aprendemos em História na escola, simplesmente por ser complexo e marcante. Seria um cenário perfeito para Assassin's Creed, já que os Assassinos visam a justiça, algo que era escasso nesse período histórico. Os reis eram absolutistas e reinavam de seus grandes castelos, a Igreja tirava dinheiro das pessoas (e tira até hoje) como alguém tira leite de vaca e condenava pessoas à fogueira, os burgueses começavam a surgir, nobres esbanjavam riqueza, os servos passavam fome em seus vilarejos, os negros eram comercializados como mercadoria e os feudos viviam em conflitos uns com os outros. Justiça era o que realmente faltava na Europa Feudal, e nada melhor do que um grupo de Assassinos para trazê-la. Já imaginou um servo como Assassino e nobres como Templários, sendo a Igreja a principal vilã? Ia ser demais.

8. Era Viking


Os vikings eram, no início dos tempos, seres que exploravam e erguiam povos pacificamente. Porém, aquela imagem de bárbaros, brutos e violentos se formou no início do século 20, ou seja, eles passaram por algumas transformações ao decorrer da História. Mas isso não impede que um Assassin's Creed ocorresse nesse tempo. Eles sempre tiveram aqueles enormes navios dragão, eram guerreiros, exploradores e piratas, reverenciavam diversos deuses e tiveram uma grande influência na expansão marítima. Um Assassino carregando uma marreta, confrontando vikings inimigos e passando por vilarejos típicos da época, iria ser algo bem ao estilo de Skyrim (perfeito, no caso).

7. Guerra de Troia


A Guerra de Troia foi um conflito que ocorreu, de acordo com a Mitologia, no final da Idade Bronze no Mediterrâneo, entre gregos e troianos. Este já traria estilos mais comparáveis com God of War, pois vemos bravos guerreiros, cidades incendiadas e a presença de deuses gregos. Também marcou grandes guerreiros, como Odisseu e Aquiles. A cidade de Troia levou anos para ser tomada pelos gregos, que enquanto isso, travavam combates com os seus inimigos em regiões próximas. Os gregos perceberam que aquilo não teria um fim, então, tramaram um grande plano, que consistia em construir um grande cavalo de madeira e enchê-lo de soldados. Dito e feito, os gregos fingiram desistir da guerra e deixaram o cavalo na praia. Os troianos acreditaram na desistência e levaram o monumento para dentro de Troia, até serem surpreendidos pelos gregos que estavam dentro e que abriram os portões da cidade para ela ser tomada pelos seus companheiros. Um golpe de mestre e que deveria ser mostrado na visão de um Assassino.

6. Primeira Guerra Mundial


A Primeira Guerra Mundial foi um conflito imperialista e marco do início do século 20. A Alemanha crescia em um ritmo frenético, e países como a Inglaterra e Estados Unidos viam seus mercados ameaçados. Pois bem, o que desencadeou a guerra foi o assassinato do príncipe austro-húngaro Francisco Ferdinando por um sérvio. Formaram-se então duas alianças: de um lado a Tríplice Entente, que era formada
pela França, Inglaterra e Rússia (esta última sai no final da guerra para dar lugar aos Estados Unidos), e de outro a Tríplice Aliança, formada pela Alemanha, Itália (que "arrega" e passa para a Entente em 1915) e Império Austro-Húngaro. O início do conflito foi praticamente só de estratégias, enquanto o outro já tinha combate e a utilização de armas de fogo, gases tóxicos e os primeiros aviões de guerra (que não eram muito eficientes, mas funcionavam do mesmo jeito). Só eu que pensei que quem poderia ter matado o Francisco era um Assassino? De certo poderia ter sido algum engano e que posteriormente ele teria que corrigir no campo de batalha.

5. Guerra dos Cem Anos


O conflito conhecido como a Guerra dos Cem Anos (que na verdade foram 116) ocorreu entre os séculos 14 e 15 entre a França e a Inglaterra. No quarto período da guerra, quase no final, entrou para o lado dos franceses uma heroína que inclusive possuía uma Espada do Éden (obviamente, no universo de Assassin's Creed): Joana D'Arc. Ela foi revolucionária pois nessa época era incomum uma mulher, e ainda mais camponesa, liderar um exército e motivar toda uma nação. Porém, essa alegria durou pouco, já que Joana, em 1430, foi aprisionada pelos ingleses e condenada à fogueira por ser herege, de acordo com a visão do Tribunal da Santa Inquisição. A guerra teve fim pouco mais de 20 anos depois desse acontecimento, sendo que de fato não houve nenhum tratado assinado, apenas a rivalidade anglo-francesa que perdurou por séculos. Um Assassino nessa época se encaixaria bem, que poderia suceder Joana e tomar posse da Espada do Éden.

4. Roma Antiga


Tá certo que já vimos Roma em Assassin's Creed: Brotherhood, mas a que me refiro é de centenas de anos antes: a Roma Antiga. Foi um cenário de um dos maiores impérios que o mundo já viu e que destacou grandes militares como Júlio César e Pompeu, o Grande. Nessa época, o Coliseu era palco de grandes batalhas entre gladiadores, os fóruns não eram somente ruínas e a cidade possuía uma arquitetura sem igual. A Ubisoft poderia mostrar a Roma de antes de Cristo, governada pro César. O seu protegido, Bruto, possuía um Pedaço do Éden e foi membro da Ordem dos Assassinos (e que mais tarde foi o responsável pela morte de César, por este ser um Templário). História para Assassin's Creed é o que não falta.

3. Revolução Russa


A Revolução Russa foi uma das maiores revoltas políticas que o mundo contemporâneo já viu. Esta teve início na Rússia (não me diga?) na reta final da Primeira Guerra Mundial, em 1917, e que mais tarde originou a União Soviética, o primeiro país socialista do mundo, que durou 74 anos. Em 1881, antes da revolução, o czar (imperador) Alexandre II foi assassinado. No universo de Assassin's Creed, quem cometeu isso foi o Assassino Nikolai Orelov, protagonista da série de quadrinhos Assassin's Creed: The Fall. Seria uma boa da Ubisoft nos colocar no controle de algum membro da Ordem dos Assassinos que tivesse contato com Nikolai, já que este aparece mais velho no início da Revolução Russa.


2. Antigo Egito


Antes de a Revolução Americana ser anunciada como cenário de Assassin's Creed III, muitos acreditavam que o título iria estrelar o Antigo Egito. E até que não seria uma má ideia. Poderia ocorrer mais ou menos 1000 anos antes de Cristo, antes até do que um Assassin's Creed na Roma Antiga. Templos, pirâmides, esfinges, Rio Nilo, aparência desértica, trabalho escravo, palácios de faraós e técnicas de sepultamento seriam as principais características a aparecer. Realmente, o Antigo Egito seria uma boa pedida e é o que os fãs aguardam para algum Assassin's Creed futuramente.

1. Revolução Francesa



E finalmente chegamos à primeira colocação, aquele conflito que 90% dos fãs de Assassin's Creed querem que esteja em algum dos próximos títulos da franquia: a Revolução Francesa. Digo com certeza que foi a maior revolta popular que alguém poderia presenciar. Não sei nem por onde começar. A Queda da Bastilha? O fim da monarquia? A liberdade da Era Feudal? A Noite do Grande Medo? As mortes na guilhotina em plena praça pública? A subida de Napoleão Bonaparte (que tinha uma Maçã) ao poder? Nossa, a Revolução Francesa é um prato cheio para Assassin's Creed. Ubisoft, faz um favorzinho? Em Assassin's Creed IV, não bobeia: é França e ponto final.

Revisão: Leandro Fernandes

Escreve para o PlayStation Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original do mesmo.

Comentários

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  1. A ideia muito boa concordando com o cenario e o personagem *Nikolai Orelov* na *Revolução Russa* séria muito bom a ideia e o Brasil também com um personagem negro não moreno como Connor de assassin's creed 3 em busca de vingança a procura de matar os principais generais da *DITADURA MILITAR BRASILEIRA* ok não esses ok de boa a procura de vingar seus amigos mrtos pelos militares templarios.

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